Por Ciro Oliveira
Hoje, (sexta-feira), o presidente da FUNDAE, Mário Gayer afirmou em reportagem veiculada no Jornal do Almoço (RBS TV) que “o governo para professores e slas de aula, com o dinheiro público, e os estudantes, ao invés de estarem estudando, ficam fazendo bagunça”. Confesso que fiquei perplexo com a ‘preocupação’ do senhor Gayer com o dinheiro público. Se esse moralismo todo existisse na FUNDAE, a fundação não estaria, juntamente com a Fatec, envolvida no escândalo do Detram. Ou o presidente do Detram é esquizofrênico, ou é um demagogo cara-de-pau, para apresentar duas personalidades tão distintas.
Além disso, o que os estudantes estavam fazendo não era bagunça, e sim um protesto contra a corrupção (duas coisas bem diferentes). Se todos os cidadãos fizessem a mesma coisa, com certeza nosso país seria bem melhor. E, com certeza, o protesto estudantil não causou um prejuízo de mais de R$40 milhões.
Quanto à atitude tendenciosa da RBS, uma empresa à serviço do capital, que classificou a ocupação como ‘invasão’ e veiculou as declarações do senhor Mário Gayer, não convém nem
comentar.
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